Já pelo próprio nome, é possível entender um pouco do que se trata a síndrome metabólica, relacionando-a ao metabolismo.
Contudo, é preciso ressaltar que a síndrome metabólica é um condição de extrema nocividade para a saúde dos indivíduos.
Isso porque, de acordo com a ciência, a síndrome metabólica é o acúmulo de distúrbios e fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, resistência à insulina, diabetes mellitus e também complicações vasculares e neurológicas, como por exemplo o acidente vascular cerebral.
Em resumo, é como se ela fosse uma coleção de problemas que facilitam o desenvolvimento de patologias nocivas à saúde.
Vamos compreender mais sobre esse importante assunto? Continue a leitura.
Afinal, o que é síndrome metabólica?
Como foi possível compreender, a síndrome metabólica é um agregado de fatores de risco e distúrbios que encaminham para o desenvolvimento de patologias nocivas à saúde.
Entre elas estão, as doenças cardiovasculares, a resistência à insulina, o diabetes mellitus e o acidente vascular cerebral.
Segundo o estudo, também citado na introdução, a prevenção para o desenvolvimento da síndrome metabólica está diretamente ligada ao controle de fatores de estilo de vida negativos, como a má alimentação, a falta de prática de exercícios físicos, o gerenciamento de estresse e outros fatores.
Como sabemos, o papel da insulina no corpo humano é extremamente importante.
Dentre suas funções, a mais conhecida é a retirada do açúcar do sangue levando-o para as outras células. Ou seja, a insulina funciona como um transportador de energia.
No entanto, o hormônio da insulina também é responsável por metabolizar a gordura e é neste ponto que está sua ligação com a síndrome metabólica.
Por exemplo, as pessoas que desenvolvem algum nível de obesidade são aquelas que correm o maior risco relacionado às patologias ligadas à resistência insulínica e, por sua vez, com a síndrome metabólica.
Sabemos que o intestino humano é composto por diversas bactérias essenciais para o seu pleno funcionamento, conhecido como a microbiota intestinal, além de ser considerado o segundo cérebro do corpo humano.
De acordo com a ciência, a saúde da microbiota intestinal desempenha um papel significativo no desenvolvimento da obesidade, inflamação que está diretamente associada à resistência à insulina.
Nesse sentido, podemos caminhar um pouco mais perto de compreender a importância da alimentação e outros hábitos saudáveis para a preservação da microbiota intestinal.
Conheça mais sobre o trabalho do intestino no funcionamento do organismo aqui.
Compreenda a relação da síndrome com a resistência à insulina
A insulina é um hormônio importante, responsável por regular processos metabólicos que proporcionam energia para que as células desempenhem suas funções.
Uma de suas grandes responsabilidades no corpo humano é, sem dúvidas, o controle de açúcar no sangue de um indivíduo.
Atividade essa, que está diretamente relacionada ao desenvolvimento ou não de Diabetes Mellitus.
Como você pode compreender mais profundamente no artigo Onde é produzida a insulina?, o hormônio é produzido pelo pâncreas, sendo responsável por enviar a glicose pela corrente sanguínea para que ela seja utilizada com um combustível que alimenta as funções do corpo.
Quando a sua presença é insuficiente ou até mesmo ausente, como é o caso do diabetes mellitus, esse combustível não abastece as células e se acumula no sangue e na urina.
Condição que acarreta complicações catastróficas para a saúde do ser humano, podendo provocar o desenvolvimento de patologias nocivas para a sua longevidade saudável, entre elas, a síndrome metabólica.
Quais os sinais da síndrome metabólica?
A síndrome metabólica se manifesta a partir da resistência insulínica desenvolvida pelo organismo humano. Tal resistência pode estar associada a fatores do ambiente em que a pessoa vive, aos seus hábitos, assim como, a fatores genéticos.
Neste caso, surgem diversas alterações no metabolismo que acabam se transformando em doenças graves se não tratadas devidamente.
Segundo o Ministério da Saúde, alguns fatores de risco podem ajudar as pessoas na identificação das alterações metabólicas, incentivando-as a procurar ajuda especializada o mais rápido possível.
Observe os fatores abaixo e identifique se você se encaixa em algum deles:
- Gordura abdominal: superior a 88 cm em mulheres e superior a 102 cm em homens;
- Hipertensão arterial: pressão arterial sistólica³ 135 e/ou pressão arterial diastólica ³ 85 mmHg;
- Glicose elevada: 110mg/dl ou superior;
- Baixo HDL: em homens, menos que 40 mg/dl e nas mulheres menos do que 50 mg/dl;
- Triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue): igual ou maior a 150 mg/dl.
Mesmo que você observe os fatores de risco e se encaixe em alguns itens, para confirmá-los, você precisa consultar um profissional.
A partir dessa consulta, serão realizados exames específicos para diagnosticar a síndrome metabólica, bem como orientar para a melhor abordagem de tratamento para cada caso.
É possível prevenir a síndrome metabólica?
Mais importante do que remediar, é se prevenir.
A síndrome metabólica pode ser evitada ao incorporar hábitos saudáveis no seu dia a dia.
Veja como cuidar do seu corpo a fim de evitar que ele precise encarar as consequências catastróficas dessa síndrome:
- Pratique atividades físicas regulares;
- Mantenha uma alimentação saudável diariamente;
- Evite tabagismo e bebidas alcoólicas;
- Mantenha o controle do seu peso para evitar os fatores de risco, como a obesidade;
- Realize o acompanhamento médico periódico.
Tais ações preventivas são eficazes para garantir saúde no seu cotidiano e também à longo prazo, conforme estudos.
Um estudo norte-americano ressaltou que a inclusão de legumes, grãos integrais e nozes e a redução da ingestão de carne vermelha e processada na alimentação pode adicionar mais de uma década à sua expectativa de vida.
Tal estimativa foi encontrada através da estimativa de que os fatores de risco dietéticos levam a 11 milhões de mortes e 255 milhões de anos de vida ajustados por incapacidade anualmente no mundo.
Outro estudo, revelou que, quanto menor o preparo físico dos adultos de meia idade, maior é a associação com a diminuição do volume cerebral anos depois.
Em resumo, a baixa prática de exercícios físicos representa um impacto negativo direto com a saúde do seu cérebro.
Você pode conferir mais sobre a importância de hábitos saudáveis para uma longevidade saudável aqui.
Atenção e cuidado ao corpo para uma longevidade mais saudável
Como foi possível compreender, a síndrome metabólica não é algo que acontece da noite para o dia.
Através do corpo, são mostrados sinais durante todo o processo, até que a situação se torne nociva à saúde, afetando negativamente o pleno funcionamento do corpo humano.
Contudo, mesmo assim, as pessoas costumam não dar a devida atenção aos sintomas e sinais que o corpo envia.
Entre eles, a falta de energia, o cansaço iminente e a sensação de boca seca são apenas alguns indícios de que o metabolismo não está funcionando como deveria.
Como tais manifestações não impedem que a pessoa siga com suas atividades, eles acabam sendo deixados de lado sem preocupação.
Por isso, a informação é algo poderoso para o cuidado com a nossa saúde. A partir do conhecimento é possível prestar atenção aos sinais que o seu organismo envia e começar hoje a agir de maneira positiva para prevenir ou reverter a situação.
Afinal, seu corpo merece essa atenção e cuidado, não é mesmo?