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Artigos

Por que algumas mulheres sofrem com o sobrepeso na menopausa?

21 / out / 2022
Italo Rachid Longevidade
Dr. Ítalo Rachid (Cremesp 114612), mais de 30 anos dedicados à Medicina Integrativa, com foco na prevenção e qualidade de vida.
Ítalo Rachid
Ítalo Rachid
Dr. Ítalo Rachid (Cremesp 114612), mais de 30 anos dedicados à Medicina Integrativa, com foco na prevenção e qualidade de vida.
Ítalo Rachid
Ítalo Rachid

 

Muitas mulheres se perguntam porque sofrem com o sobrepeso na menopausa. Algumas inclusive mantém um estilo de vida saudável, mas sofrem para ver os números da balança diminuírem.

 

Mudanças na forma do corpo, no microbioma intestinal e na maneira como você metaboliza a gordura e o açúcar – bem como a redução do exercício e da qualidade do sono – são fatores que podem promover o ganho de peso durante a menopausa.

 

Mas há outros fatores envolvidos, principalmente relacionados às mudanças hormonais que acontecem nessa fase da vida da mulher, e que compartilhamos no artigo abaixo. Siga a leitura e tire suas dúvidas!

 

A menopausa

A menopausa ocorre quando uma mulher não menstrua por 12 meses consecutivos. É uma transição natural e saudável à medida que a mulher envelhece.

 

Durante a menopausa e os anos que a antecedem, conhecidos como perimenopausa , é comum sentir sintomas físicos e psicológicos. Muitas mulheres relatam ganho de peso e mudanças no humor, clareza cerebral e hábitos de sono.

 

Se você notou ganho de peso durante essa transição, tenha certeza de que não está sozinho. É bastante comum durante a menopausa. Na verdade, a mulher média ganha cerca de 5 quilos durante esse período. 

 

Mudanças no corpo na menopausa

À medida que envelhecemos, nossos músculos diminuem em massa e nosso metabolismo fica mais lento. Nas mulheres, essas mudanças podem contribuir para o ganho de peso na época da menopausa.

 

Outras mudanças físicas associadas à menopausa podem incluir:

 

  • alterações da pele, como ressecamento e perda de elasticidade
  • secura vaginal
  • crescimento (ou perda) de cabelo

 

Essas mudanças podem afetar a imagem corporal e a autoestima da mulher e aumentar o risco de depressão e dificuldades sexuais. Tomar medidas para controlar os sintomas da menopausa pode ajudar.

 

Leia também::: Conheça 5 alimentos que diminuem o estrogênio

 

Distribuição de estrogênio e sobrepeso na menopausa

Uma alteração nos níveis hormonais, principalmente de estrogênio, pode influenciar a distribuição de gordura corporal e causar o sobrepeso na menopausa.

 

O estrogênio é um dos principais hormônios sexuais femininos. Durante a menopausa, os níveis de estrogênio começam a diminuir. 

 

Muitas mulheres na perimenopausa e nos primeiros anos da pós-menopausa ganham massa gorda à medida que seus níveis de estrogênio caem. 

 

À medida que os níveis de estrogênio diminuem, o acúmulo e a distribuição de gordura mudam. Um estudo recente descobriu que o número de células de gordura em participantes do sexo feminino realmente diminuiu, mas a quantidade de gordura armazenada em cada célula de gordura aumentou.

 

Composição corporal

Conforme você envelhece, sua composição corporal naturalmente começa a mudar. Sua massa magra – ou massa muscular – diminui, enquanto a taxa na qual você ganha massa gorda aumenta.

 

Onde você armazena gordura em seu corpo também muda. Antes da menopausa, as mulheres armazenam principalmente gordura em seus quadris e coxas. Em contraste, os homens armazenam sua gordura ao redor da barriga. 

 

Após a menopausa, a gordura se acumula ao redor da barriga das mulheres. Isso é chamado de gordura visceral e fica no fundo da barriga, nos espaços entre os órgãos abdominais.

 

Níveis mais altos de gordura visceral aumentam o risco de doenças cardiovasculares e outras condições crônicas de saúde. 

 

Embora a menopausa possa não causar diretamente ganho de peso, muitos cientistas acreditam que as mudanças nos níveis hormonais contribuem para essas diferenças na massa gorda e na distribuição de gordura.  

 

Importância da microbiota intestinal

A microbiota intestinal também tem sua parcela de culpa no sobrepeso na menopausa. O microbioma intestinal é a coleção de todos os micróbios que vivem em seu intestino. Eles influenciam a resposta do seu corpo aos alimentos e são importantes para sua saúde geral.

 

Pesquisas sugerem que a diversidade do microbioma está ligada aos níveis de estrogênio e ao estado da menopausa nas mulheres. Por exemplo, as causa das mudanças que acontecem no corpo durante a menopausa, também pode haver uma mudança na diversidade do microbioma.

 

Além disso, o mesmo estudo explorou a relação entre o microbioma intestinal e saúde. Os resultados indicaram que o microbioma intestinal está ligado à forma como o metabolismo do seu corpo responde aos alimentos. 

 

É por isso que mudanças no microbioma como resultado da menopausa podem contribuir para mudanças no peso.

 

Leia também::: Excesso de hormônio feminino: conheça os sintomas

 

Tenha uma vida saudável

Para evitar o sobrepeso na menopausa, é fundamental que um estilo de vida saudável seja adotado durante toda a vida. E vimos também que a microbiota intestinal tem um papel fundamental nas mudanças no peso na menopausa.

 

É por isso que uma boa alimentação é fator essencial não só para nutrir o corpo adequadamente, mas também para garantir um microbioma intestinal saudável. Isso garantirá mais saúde e evita-se o sobrepeso na menopausa.

 

Esperamos que tenha compreendido porque algumas mulheres sobrem com o sobrepeso na menopausa e como os hormônios influenciam no processo. E para mais informações sobre saúde e longevidade saudável, siga também nossas redes sociais. Estamos no Instagram, Facebook e Youtube!

Dr. Ítalo Rachid - Cremesp 114612

Médico ginecologista de formação, com quase quatro décadas dedicadas às Ciências da Longevidade Humana, é o fundador da Longevidade Saudável, introdutor da Medicina Funcional Integrativa no Brasil e já formou mais de 13 mil médicos nesse modelo de medicina focado na manutenção, promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.

Dr. Ítalo Rachid - Cremesp 114612

Médico ginecologista de formação, com quase quatro décadas dedicadas às Ciências da Longevidade Humana, é o fundador da Longevidade Saudável, introdutor da Medicina Funcional Integrativa no Brasil e já formou mais de 13 mil médicos nesse modelo de medicina focado na manutenção, promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.

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