Neste artigo, você encontra informações sobre os ômegas 3 e 6.
Eu aposto como você sempre ouve falar sobre o ômega 3 e talvez nem saiba da existência do ômega 6.
Por que o primeiro é muito comum em conversas sobre saúde e abundante em farmácias no formato de suplemento? E o segundo, não será importante?
A resposta está na relação entre oferta e demanda. Enquanto temos grande quantidade de ômega 6 todos os dias em nossos pratos, o ômega 3 é muito escasso na alimentação.
Hoje, você vai entender o papel do desses hormônios nos processos inflamatórios.
Nosso contato diário com cada um dos ômegas
Vou começar pelo ômega 6, que acredito ser mais importante.
Embora o nome não seja popular, o ômega 6 é abundante em nosso cotidiano. Está presente nas gorduras e nos carboidratos. No organismo, exerce a função inflamatória.
Enquanto isso, o ômega 3 é difícil de encontrar na alimentação. Está presente apenas em peixes de águas profundas como o salmão, o atum e a sardinha. Esses peixes alimentam-se de krill, uma fonte riquíssima de ômega 3.
A ação do 3 é anti-inflamatória, ou seja, neutraliza aquilo que o 6 gera no organismo, que é a inflamação.
Infelizmente, não ingerimos a quantidade proporcional de ômega 3 para ômega 6. Esta é uma das origens de diversas doenças e disfunções do organismo.
Leia também: O perigo silencioso da inflamação crônica subclínica
A função de ômegas 3 e 6 no organismo
Ambos, são componentes dos macronutrientes, as gorduras e os ácidos graxos.
Como fica claro, o ômega 6 desencadeia processos inflamatórios e o ômega 3 processos anti-inflamatórios. Então, um é mocinho e outro é vilão?
Definitivamente, não!
Estes são essenciais para a plasticidade do organismo em gerar inflamação e saber lidar com esse estado. O grande problema da atualidade é o desequilíbrio entre as substâncias.
Para você entender a gravidade desse consumo excessivo de ômega 6 em detrimento do ômega 3, farei uma comparação.
O ideal para o organismo atingir seu equilíbrio pró e anti-inflamatório seria consumir 1 vez de ômega 3 para cada 1 vez de ômega 6. O máximo tolerado para manter-se saudável são 3 vezes de ômega 6 para cada 1 vez de ômega 3.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos – e o Brasil não está muito diferente – é de que existe o consumo de 44 vezes de ômega 6 para cada 1 vez de ômega 3.
Sendo assim, podemos concluir que o grande problema está com a boca que come, mas não tem consciência do que ingere!
O caminho para o equilíbrio é bastante individual e deve ser traçado com a ajuda de um médico. Este é um caso complexo, já que nem sempre é possível aumentar a quantidade de ômega 3.
Assim, algumas estratégias como a redução do consumo de alimentos inflamatórios ricos em ômega 6 e a suplementação do ômega 3 podem ser importantes.
Muita atenção à suplementação!
Não é porque o ômega 3 é facilmente comercializado em farmácias, ou mesmo algum famoso telefona para a sua casa oferecendo, que você pode consumir de forma indiscriminada.
Todo suplemento necessita de indicação médica. Caso contrário, pode ser que não traga os efeitos desejados e até gere outros desequilíbrios no organismo. Você não consegue identificar o quanto o seu ômega 3 está baixo em relação ao 6.
Lembre-se que não existe relação de ser bom ou ruim. Bom é o equilíbrio e ruim é o desequilíbrio. Vale para alimentação e estende-se a outras situações de nossas vidas!
Eu espero que este artigo esclareça os papéis dos ômegas 3 e 6 em sua fisiologia.
Para saber mais, assista ao vídeo abaixo e aproveite para se inscrever em meu canal do YouTube.
Uma resposta
Tive o carcinoma de tireoide e tomo só o omega 3 1cap por dia .