A Narcolepsia é um distúrbio do sono ocasionado por alterações no equilíbrio de algumas substâncias químicas do cérebro.
Dentre suas principais características estão a sonolência excessiva durante o dia, mesmo quando o indivíduo teve uma noite de sono relativamente boa.
Além disso, os ataques de sono podem ocorrer durante momentos inesperados do dia, como ao dirigir, durante o almoço ou até mesmo enquanto se realiza um trabalho que exige concentração e habilidades manuais.
Nesse sentido, a narcolepsia pode representar um grande perigo, não somente para os indivíduos que sofrem com a condição, mas também para quem está envolvido no mesmo cenário dos episódios de sono.
Continue a leitura e conheça os sintomas, causas e tratamentos para a Narcolepsia.
Afinal, o que é Narcolepsia?
Conforme esclarecido, a narcolepsia é um distúrbio do sono, caracterizado por sonolência excessiva durante o dia.
Os episódios ocorrem através da apresentação natural do sono, seguida de um desligamento do controle muscular, que é quando o corpo começa a adormecer, ou, conforme a ciência define as etapas do sono, essa é a fase um, onde o sono é composto por ondas lentas.
Cerca de hora e meia depois, a pessoa entra na fase do sono REM que, conforme o artigo publicado aqui na Longevidade Saudável, é representada pela intensa atividade do cérebro, além de olhos se movimentando.
A grande diferença de indivíduos comuns para os portadores de narcolepsia é o salto súbito da etapa do sono de ondas lentas para o sono REM.
Caso não seja diagnosticada ou tratada, a condição pode interferir na função e desenvolvimento psicológico, social e cognitivo.
Em geral, os sintomas surgem inicialmente na infância, adolescência ou idade adulta jovem, que comporta indivíduos com idades de 7 a 25 anos.
Contudo, a condição pode surgir em qualquer etapa da vida.
Segundo dados, a estimativa é a de que entre 135.000 e 200.000 pessoas nos Estados Unidos sofram com narcolepsia, porém, por ser pouco diagnosticada, o número pode ser ainda maior.
Conheça os principais sintomas da condição
A narcolepsia é uma condição que afeta de forma negativa e nociva a vida de um indivíduo.
Dentre os sintomas mais típicos estão: sonolência diurna excessiva, cataplexia, paralisia do sono e alucinações.
Segundo estudos, embora todos tenham sonolência diurna excessiva, apenas 10 a 25% dos indivíduos afetados experimentarão todos os outros sintomas durante o curso de sua doença.
Conheça mais sobre cada um dos sintomas:
- Sonolência diurna excessiva (EDS): todos indivíduos com narcolepsia sofrem com EDS, sintoma caracterizado pela sonolência persistente, independente da quantidade ou qualidade do sono do indivíduo à noite. Ela aparece através de ataques de sono.
- Cataplexia: sintoma cuja característica é a perda repentina de tônus muscular, levando a fraqueza e perda de controle muscular voluntário. Pode ser desencadeada por emoções repentinas e fortes, como riso, medo, raiva, estresse ou excitação.
- Paralisia do sono: caracterizada pela incapacidade temporária de se mover ou falar enquanto dorme ou acorda. A paralisia geralmente dura apenas alguns segundos ou minutos e é semelhante às inibições induzidas pelo REM.
- Alucinações: o indivíduo com narcolepsia visualiza imagens muito vívidas e às vezes assustadoras, que geralmente ocorrem quando as pessoas estão dormindo ou acordando.
- Sono fragmentado e insônia: além de sofrer com sonolência ao longo do dia, o indivíduo também apresenta dificuldades para dormir à noite.
- Comportamentos automáticos: indivíduos com narcolepsia podem experimentar episódios temporários de sono que podem durar cerca de segundos. Uma pessoa pode, por exemplo, dormir durante uma atividade onde está falando ou comendo, enquanto continua a atividade durante alguns minutos, sem consciência do que está fazendo. Durante esses episódios, o indivíduo não se lembra de suas ações, o que pode prejudicar seu desempenho ou até mesmo provocar acidentes graves.
O que causa a narcolepsia?
São diversas as causas que cercam a condição de Narcolepsia.
De acordo com a ciência, a condição pode ser resultado de uma combinação de fatores, que incluem: doenças autoimunes, histórico familiar e lesões cerebrais.
Em um contexto geral, o distúrbio está associado a uma proteína relacionada com a sonolência excessiva ao longo do dia.
É possível prevenir ou tratar a narcolepsia?
Para que a condição seja diagnosticada, é essencial que um profissional médico realize a sua avaliação a partir do olhar clínico e de exames indicados, que também podem indicar a presença de outros distúrbios do sono, como por exemplo, a apneia e a insônia.
Você pode ler mais sobre estes distúrbios aqui.
Após o diagnóstico, é possível orientar a respeito do tratamento adequado para cada caso.
Além disso, é importante prestar atenção em algumas recomendações especiais a fim de evitar episódios catastróficos de narcolepsia:
- Organize a sua agenda para tirar um breve cochilo, que pode funcionar como um método reparador, principalmente nas crises súbitas ocasionadas pela narcolepsia;
- Fique atento a sintomas como a fraqueza muscular (cataplexia), que pode ser desencadeada quando a pessoa leva um grande susto ou acha algo muito engraçado.
Você possui outras dúvidas sobre a narcolepsia? Deixe nos comentários.