O Declínio Androgênico Masculino surge em homens com idade entre 40 e 50 anos. Além disso, a cada 10 indivíduos com mais de 80 anos, 5 passarão pela andropausa.
Mesmo que o homem não seja diagnosticado com andropausa, ele irá, inevitavelmente, sofrer com as quedas hormonais relacionadas ao envelhecimento.
Por essas razões, o tema andropausa exige atenção.
Ao longo do artigo, traremos um panorama sobre a andropausa, em complemento ao artigo Andropausa: Guia Completo.
Siga a leitura e saiba mais sobre o assunto.
Andropausa: conheça os sintomas
Enquanto a menopausa afeta todas as mulheres em algum momento de suas vidas, a andropausa ocorre em apenas uma parte dos homens, conforme citado anteriormente.
À medida que os homens envelhecem, seus níveis de testosterona começam a diminuir, especialmente quando eles atingem a idade de 40 anos.
A queda da testosterona, por si só, já traz prejuízos significativos à saúde, visto que os hormônios precisam estar em equilíbrio para que a nossa saúde funcione plenamente.
No entanto, quando o paciente é acometido pela andropausa, os níveis hormonais tornam-se tão baixos que ocasionam consequências extremamente graves para a qualidade de vida.
Alguns dos sintomas comuns de andropausa em homens incluem:
- Mudanças de humor
- Depressão
- Irritabilidade
- Perda de memória
- Perda muscular
- Ganho de peso
- Ginecomastia
- Insônia
- Suor noturno
- Fadiga
- Libido diminuída
- Disfunção erétil
- Baixo desempenho sexual
- Falta de concentração
- Perda de densidade óssea
Existe andropausa precoce?
A andropausa precoce é causada pela diminuição dos níveis do hormônio testosterona em homens com menos de 50 anos de idade.
O tratamento da andropausa precoce é uma questão que merece a nossa atenção. Ela está associada a sintomas como perda da libido e ereção peniana matinal, disfunção erétil, demonstração de níveis baixos de testosterona e, por fim, infertilidade masculina.
É também desnecessário mencionar que a redução da expressão hormonal sexual desempenha um papel fundamental no processo de envelhecimento, prejudicando a promoção de uma longevidade saudável.
Genética, doenças prévias, certos procedimentos médicos e fatores ambientais são os principais fatores etiológicos do desenvolvimento prematuro da andropausa.
A andropausa precoce costuma ser responsável pelo declínio cognitivo, dislipidemia, diabetes, obesidade, fadiga e perda de massa muscular.
Dessa forma, é muito importante que, desde cedo, os homens busquem a manutenção do seu equilíbrio hormonal.
Compreenda os efeitos da menopausa e andropausa
A “menopausa masculina” é um termo utilizado erroneamente, muitas vezes reproduzido pela mídia, gerando confusão entre pessoas leigas.
Tal rótulo é enganoso porque sugere que os sintomas resultam de uma queda repentina da testosterona na meia-idade, semelhante ao que ocorre na menopausa feminina. No entanto, isso não é verdade.
Compreendendo a menopausa
O quadro clínico do declínio gonadal feminino, também conhecido pelo termo menopausa, pode estar correlacionado com vasta sintomatologia. Dentre eles, podemos citar:
- Amenorreia secundária em mulheres com mais de 35 anos por período superior a seis meses;
- Fogachos;
- Sudorese noturna;
- Insônia;
- Labilidade emocional;
- Ressequidão vaginal;
- Dispareunia;
- Declínio cognitivo;
- Fragilidade imunológica;
- Ressecamento da pele;
- Queda de cabelos;
- Aumento do peso total;
- Aumento do percentual de gordura;
- Perda de massa magra;
- Perda de massa óssea;
- Redução da libido;
- Comprometimento da qualidade de vida.
É bastante evidente que a menopausa ocasiona uma ampla gama de sintomas que podem causar prejuízo na qualidade de vida.
Na verdade, um estudo realizado com 106 mulheres na pós-menopausa descobriu que todas elas experimentaram alguns dos sintomas mencionados acima. Problemas emocionais, dores de cabeça e letargia foram os sintomas mais comuns, na ordem listada.
Dessa forma, através de todo o conteúdo transmitido até aqui, percebe-se que não há nenhuma relação entre a menopausa e a andropausa. Os declínios são totalmente diferentes e, dessa forma, necessitam de condutas de tratamento individualizadas.
Diferenças primárias entre a menopausa e a andropausa
- Menopausa causa infertilidade, andropausa não
É um fato conhecido de que o início da menopausa geralmente marca o fim do relógio biológico da mulher.
A andropausa, por sua vez, pode causar impotência ou disfunção erétil, mas não apresenta interferências na fertilidade do homem.
Apesar da redução nos níveis de testosterona, os homens ainda são capazes de produzir sêmen, que é viável para a fertilidade.
Esta é uma das diferenças mais significativas entre a menopausa e a andropausa.
- A menopausa afeta todas as mulheres, a andropausa geralmente afeta homens com baixos níveis de testosterona
Com base no mecanismo que leva ao aparecimento da menopausa na anatomia feminina, é inevitável que todas as mulheres vivenciem essa condição em algum momento da vida.
Em geral, a menopausa ocorre em todas as mulheres com idades entre 40 e 60 anos.
Por outro lado, a andropausa não afeta necessariamente todos os homens.
Como diagnosticar a andropausa
O diagnóstico do Declínio Androgênico Masculino deve ser realizado por um médico com amplo conhecimento em hormonologia, que irá acompanhar o caso e oferecer o tratamento mais adequado para resolução das causas que interferem na qualidade de vida do paciente.
Exames laboratoriais poderão ser requeridos. No entanto, além disso, o médico deverá realizar uma avaliação clínica completa, de modo que sejam compreendidas as principais queixas do indivíduo.
O tratamento para a andropausa requer um olhar individualizado para o paciente, bem como a reposição hormonal com hormônios análogos humanos, com o objetivo de manter equilíbrio hormonal e fisiológico.
Felizmente, a terapia de reposição hormonal para os homens está cada vez mais disponível, proporcionando a melhora da qualidade da saúde física e mental.
Entre as opções, merece destaque o tratamento realizado via gel transdérmico. O tratamento é mais fisiológico, ou seja, ocorre de forma similar à secreção natural diária de testosterona.
Além disso, oferece maior segurança ao paciente, pois caso o tratamento precise ser pausado por alguma circunstância extraordinária, os níveis de testosterona não cairão de forma brusca.
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