Todos os padrões biológicos em sua vida são governados pelos hormônios e, por conta disso, a Reposição Hormonal Feminina é uma ferramenta importante para a promoção da qualidade de vida.
Mas afinal, quando ela é necessária?
Ao longo da adolescência, a chegada do ciclo menstrual pode ser considerada a virada de chave para iniciar processos importantes para a fisiologia feminina.
Em cada ciclo menstrual, por exemplo, a hipófise é responsável por liberar o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), ambos responsáveis pelo desenvolvimento dos folículos.
Além disso, eles produzem estrogênio e progesterona, dois hormônios essenciais para a saúde e vitalidade da mulher.
Contudo, por volta dos 30 anos, o metabolismo feminino começa a apresentar os primeiros sinais de desaceleramento e exige a atenção de um profissional com conhecimento em hormonologia para que os primeiros sintomas possam ser prevenidos e tratados com eficácia.
Continue a leitura e compreenda mais sobre a Reposição Hormonal Feminina.
Afinal, quando há a necessidade de Reposição Hormonal Feminina?
Conforme esclarecido na introdução deste artigo, a menarca, como é chamada a primeira menstruação de uma mulher, marca o início de importantes processos para a fisiologia feminina.
Por volta dos 30 anos, os primeiros sinais do declínio de importantes hormônios começam a surgir.
Dentre eles, é comum que as mulheres percebam maior facilidade em aumentar o peso, por exemplo.
Com cerca de 35 anos, inicia-se na vida de uma mulher uma fase chamada de climatério, que se prolonga até os 65 anos.
É nesta fase que a produção de hormônios essenciais para a qualidade de vida da mulher cai drasticamente, acarretando vasta sintomatologia e flutuações no ciclo menstrual.
Com a chegada dos 40 anos, a mulher experiencia a queda da fertilidade e o declínio no nível de estrogênio no sangue, que reduz a quantidade de colágeno e elastina na pele, reduzindo sua firmeza e acelerando o processo de envelhecimento.
Entre 48-52 anos, começam a ocorrer falhas na menstruação e, a partir deste momento, ocorre a parada total do ciclo menstrual, conhecida como amenorreia secundária,
A partir desse evento, os ovários entram em esgotamento, ocasionando o evento que conhecemos popularmente como menopausa.
Segundo o portal PEBMED, a incidência de menopausa precoce, antes dos 45 anos, pode ocorrer em até 10% das mulheres.
Considerando o cenário acima citado, é importante compreender que a Reposição Hormonal Feminina deve ser utilizada, principalmente, como uma ferramenta preventiva.
Afinal, desde o início da vida adulta, a mulher experimenta o declínio na produção de hormônios essenciais, não somente para a reprodução, mas também para o funcionamento pleno de todo o organismo.
Compreenda a importância do equilíbrio hormonal para a qualidade de vida
A menopausa é, infelizmente, considerada por muitos como um momento que marca o “fim” da vida feminina.
Dessa maneira, as mulheres acabam sendo condicionadas a aceitar os efeitos catastróficos que o evento acarreta em sua vida.
Pesquisadores publicaram no Journal of Women’s Health, a investigação do impacto dos sintomas da menopausa na qualidade de vida relacionada à saúde e à produtividade das mulheres.
Para a pesquisa foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Bem-Estar dos Estados Unidos de 2005, com mulheres de 40 a 64 anos sem histórico de câncer.
Dentre as entrevistadas, as mulheres que relataram sentir sintomas da menopausa foram comparadas com mulheres que não apresentaram nenhum tipo de sintoma relacionado ao período.
Segundo os resultados, as mulheres que manifestaram sintomas provocados pelo climatério apresentaram uma queda na qualidade de vida relacionada à saúde, bem como maiores prejuízos sobre a produtividade no ambiente de trabalho.
Dentre os sintomas mais evidentes foram encontrados depressão, ansiedade e problemas nas articulações.
Nesse sentido, a Reposição Hormonal Feminina, além de uma ferramenta preventiva para a saúde da mulher, também pode ser considerada uma forma de devolver ao ser feminino a sua qualidade de vida.
Sem o tratamento e atenção apropriados para o controle dos sintomas vivenciados pela mulher durante o declínio hormonal, sua qualidade de vida é ampla e negativamente afetada, principalmente quando consideramos que alguns dos sintomas podem, inclusive, ser um biomarcador para o desenvolvimento de doenças crônicas.
Conheça os sintomas vivenciados pela mulher durante o Declínio Gonadal Feminino:
- Sudorese noturna;
- Insônia;
- Fragilidade imunológica;
- Labilidade emocional;
- Ressequidão vaginal;
- Dispareunia;
- Declínio cognitivo;
- Ressecamento da pele;
- Queda de cabelos;
- Aumento do peso total;
- Aumento do percentual de gordura;
- Perda de massa magra;
- Perda de massa óssea;
- Redução da libido;
- Comprometimento da qualidade de vida.
Confira dicas para manter o equilíbrio hormonal
O equilíbrio hormonal é vital para a saúde e qualidade de vida do ser humano e, consequentemente, é a Reposição Hormonal Feminina e Masculina.
Contudo, o desequilíbrio hormonal ocorre devido a fatores de origem endógena e também exógena.
Ou seja, torna-se evidente a necessidade de uma mudança no estilo de vida cotidiano da mulher, afinal, é através de mudanças que torna-se possível a conquista do equilíbrio hormonal e de uma longevidade mais saudável.
Confira algumas dicas para o seu cotidiano, que podem contribuir nessa mudança:
- Pratique exercícios físicos;
- Gerencie o estresse;
- Mantenha a qualidade do sono;
- Evite alimentos com muito açúcar e carboidratos;
- Mantenha uma alimentação rica em vitaminas e nutrientes;
- Preocupe-se com a Vitamina D;
- Tenha momentos de lazer;
- Consuma probióticos;
- Oriente-se a respeito da Terapia de Reposição Hormonal Feminina.
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Uma resposta
Excelente matéria, parabéns.
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