Eis a questão do século: é possível medir a qualidade de vida?
Quando você pesquisa por qualidade de vida no Google, o que aparece?
Normalmente, as primeiras respostas estão relacionadas ao estilo de vida, considerando sua alimentação, prática de exercícios físicos, qualidade do sono e outros fatores.
E sim, qualidade de vida é tudo o que está relacionado aos seus hábitos, estilo de vida e maneira com a qual você se relaciona com quem está ao seu redor.
Contudo, será que é possível medir a qualidade de vida? Continue a leitura e descubra.
Afinal, é possível medir a qualidade de vida?
Qualidade de vida é o termo que indica o nível das condições básicas e suplementares do ser humano.
Tais condições envolvem o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, os relacionamentos sociais e também a saúde, a educação e outros parâmetros que afetam a vida de um indivíduo.
Mesmo que pareça inexplicável, é possível medir a qualidade de vida de um indivíduo, através de um método científico elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Através de um questionário, é possível verificar o nível da qualidade de vida dos diferentes grupos sociais que existem ao redor de todo o mundo.
Dentro do questionário, são encontrados seis domínios centrais: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.
Além disso, o conceito qualidade de vida foi criado pelo economista John Kenneth Galbraith, em 1958, que baseia-se na premissa de que as metas político-econômicas e sociais deveriam ser fundamentadas de acordo com a sua probabilidade de oferecer melhoria em termos qualitativos das condições de vida dos indivíduos.
Nesse sentido, obter qualidade de vida significa possuir acesso às necessidades básicas e fisiológicas, bem como obter espaços para se relacionar e desempenhar atividades que melhorem a sua saúde e bem-estar.
Conheça os fatores que influenciam a sua qualidade de vida
Considerando o cenário acima estabelecido, podemos concluir que qualidade de vida é essencial para que tenhamos saúde e também felicidade em nossa vida.
Por isso, é importante conhecer os fatores que podem influenciar a sua qualidade de vida. Conheça alguns:
Saúde mental
Sem dúvidas, a saúde mental é um dos pilares para viver uma longevidade saudável.
De acordo com um estudo, foram encontradas evidências que explicam a relação entre a mente e o corpo.
Os indícios identificaram redes neurais que conectam o córtex cerebral à medula adrenal, que é responsável pela resposta rápida do corpo em situações estressantes.
A partir da descoberta, é possível compreender melhor como as emoções e estados mentais podem alterar o funcionamento de diversos órgãos do corpo humano.
Alimentação
O sistema nervoso entérico, conhecido como o nosso segundo cérebro, funciona como um estabilizador do humor, que trabalha de maneira independente do sistema nervoso central do corpo, guiando os desejos e comportamentos de cada pessoa.⠀
Segundo um grupo de pesquisadores da American Heart Association, comportamentos de estilo de vida saudáveis, como o controle de níveis de açúcar e colesterol, evitar o tabagismo e a inclusão da prática de exercícios são essenciais para manter a boa saúde do cérebro.⠀
Além disso, os hábitos também estão relacionados com a prevenção de doenças inflamatórias, como diabetes, hipertensão, disfunção endotelial, doença arterial coronariana, artrite reumatóide e doenças neurodegenerativas.
Exercício físico
Segundo um estudo, quanto menor o preparo físico dos adultos de meia idade, maior é a associação com a diminuição do volume cerebral anos depois.
Ou seja, a baixa prática de exercícios físicos tem impacto negativo direto com a saúde do seu cérebro.
Além disso, os pesquisadores descobriram a interferência do exercício físico na saúde do cérebro, através da análise neurológica de mulheres, inicialmente com 40 anos e, novamente, 20 anos mais tarde.
Sono de qualidade
Dormir bem é essencial para obter qualidade de vida, saúde e bem-estar.
Segundo um estudo recente, aspectos negativos da saúde do sono combinados podem aumentar o risco de doenças cardíacas em até 141%.
Os resultados foram encontrados através da revisão de dados de sono de 6.820 adultos norte-americanos com idade média de 53 anos, com o relato das características de sono individuais e o seu histórico de doenças cardíacas.
Equilíbrio hormonal
Os hormônios regem a vida de um ser humano.
O sistema endócrino, a complexa rede de glândulas, hormônios e receptores, é responsável por controlar quase todos os processos do corpo humano.⠀
A partir de um pequeno desequilíbrio, desencadeia-se um efeito dominó de consequências nocivas à saúde de um indivíduo.
Nesse sentido, é fundamental que estejamos atentos para identificar sintomas de dor, desconforto ou que interferem nas atividades cotidianas e comprometem a qualidade de vida, afinal, não é normal viver em desconforto.