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Artigos

Quais são as consequências do excesso de ocitocina?

09 / dez / 2022
Italo Rachid Mteusb
Dr. Ítalo Rachid (Cremesp 114612), mais de 30 anos dedicados à Medicina Integrativa, com foco na prevenção e qualidade de vida.
Ítalo Rachid
Ítalo Rachid
Dr. Ítalo Rachid (Cremesp 114612), mais de 30 anos dedicados à Medicina Integrativa, com foco na prevenção e qualidade de vida.
Ítalo Rachid
Ítalo Rachid

A ocitocina é o que chamamos comumente de “hormônio do amor”, sendo assim, muitos podem pensar que quanto maiores os níveis de ocitocina no organismo, melhor. 

Contudo, não é dessa maneira que o nosso organismo age. Assim, quais são as consequências do excesso de ocitocina?

É curioso pensar que o “hormônio do amor” poderia trazer malefícios a um indivíduo, no entanto, tudo em excesso pode prejudicar, e a ocitocina não se abstém dessa regra. 

Assim, continue a leitura e entenda quais são as consequências do excesso de ocitocina. 

Afinal, quais são as consequências do excesso de ocitocina? 

Segundo a literatura científica, a ocitocina é um hormônio que serve para regular o funcionamento de diversos processos no organismo. 

Ela é produzida pelo hipotálamo – uma área do cérebro – e armazenada na glândula pituitária, um órgão do tamanho de uma ervilha, localizado na base do crânio. 

Quando liberada, ela atua como um neurotransmissor, ou seja, permite a ligação entre neurônios, ativando ou desativando processos do sistema nervoso. 

A ocitocina forma, junto com a serotonina, a dopamina, a noradrenalina e a endorfina, um grupo conhecido como “hormônios da felicidade”, por sua capacidade de regular as sensações humanas. 

A ocitocina também tem influência nas relações sexuais. 

Vários estudos evidenciaram que ela é crucial para o prazer subjetivo durante as relações, tanto para homens quanto para mulheres. 

Contudo, quando desregulada, a ocitocina pode trazer diversas consequências para o indivíduo. 

Segundo estudo recente, uma das contribuições para o desenvolvimento do transtorno hipersexual são níveis anormais de ocitocina, um hormônio produzido pelo hipotálamo e secretado pela glândula pituitária que desempenha um papel fundamental no comportamento sexual.

Os pesquisadores analisaram as amostras de sangue de 64 homens com transtorno hipersexual e 38 homens saudáveis e descobriram que os homens hipersexuais tinham níveis mais altos de ocitocina no sangue. 

Além disso, consta na bula da solução para suplementação de ocitocina que, quando se utiliza a ocitocina por infusão I.V. para a indução do parto ou para o estímulo das contrações, a sua administração em doses excessivas produz um superestímulo uterino que pode causar sofrimento fetal, asfixia e morte, ou pode conduzir a hipertonia, tetania ou ruptura uterina.

A administração intravenosa rápida em bolus de Ocitocina em doses equivalentes a várias UI pode provocar uma hipotensão aguda de curta duração acompanhada por rubor e taquicardia reflexa. 

Estas alterações hemodinâmicas rápidas podem resultar em isquemia do miocárdio, particularmente em pacientes com doença cardiovascular pré-existente. A administração intravenosa rápida em bolus de ocitocina em doses equivalentes a várias UI também podem provocar prolongamento do intervalo QTc.

Em raras circunstâncias (taxa de incidência < 0,0006) a indução farmacológica do trabalho de parto utilizando agentes uterotônicos, incluindo Ocitocina, aumenta os riscos de coagulação intravascular disseminada pós-parto.

Tem-se observado intoxicação hídrica associada à hiponatremia materna e neonatal em casos onde foram administradas altas doses de Ocitocina junto a grandes quantidades de líquido sem eletrólitos por longos períodos de tempo.

A combinação do efeito antidiurético da Ocitocina com a infusão I.V. pode causar sobrecarga volumétrica levando à forma hemodinâmica do edema pulmonar agudo sem hiponatremia.

Ocitocina: como a liberação do hormônio ocorre no corpo feminino?

A ocitocina afeta homens e mulheres de maneira diferente, especialmente em contextos sociais.

Isso pode ocorrer porque o hormônio age de maneira diferente na amígdala masculina e feminina. Esta é a parte do seu cérebro responsável pela emoção, motivação e recompensa.

Por exemplo, a oxitocina pode influenciar como as mulheres identificam quem fazer amizade e como cuidar desses relacionamentos. 

Quando se trata do público feminino, a ocitocina estende suas funções. 

Ele é liberado em três grandes momentos da vida da mulher: Parto, amamentação e orgasmo.

Segundo a literatura científica, quando liberada perifericamente pela neuro-hipófise, atua como um hormônio que estimula a contração uterina no parto e a secreção do leite durante a lactação. 

Entre os efeitos físicos da Ocitocina podemos citar:

  • Contrações uterinas no trabalho de parto e parto;
  • Contrações dos alvéolas mamários levando a ejeção do leite;
  • Vasodilatação, aumentando o diâmetro das artérias, inclusive as Coronarianas, podendo prevenir Isquemia e reduzir a Pressão Arterial; 
  • Aumenta o suprimento sanguíneo para a pele, podendo acelerar a cicatrização de lesões. 

Ainda que não seja recomendado pela Organização Mundial da Saúde, a ocitocina sintética é utilizada de forma rotineira em muitas maternidades brasileiras, com o objetivo de aumentar e acelerar as contrações. 

Ocitocina: como o hormônio funciona no corpo masculino?

Segundo a literatura, quando a ocitocina é liberada no organismo masculino, ela aumenta a sensibilidade do pênis durante o contato sexual e aumenta a frequência das ereções. Também melhora a ejaculação pela contração estimulante das vesículas seminais, túbulos seminíferos, epidídimo e da próstata. 

A liberação de espermatozóides também é reforçada pela oxitocina. Após o orgasmo a oxitocina induz a sonolência nos homens. 

No homem, a ocitocina aumenta o volume de esperma e intensifica a experiência do orgasmo. Outros benefícios demonstrados em estudos estão relacionados ao aumento de hormônios anabolizantes como a testosterona e o IGF-1, relaxamento muscular resultando na diminuição em sintomas de fibromialgia e na diminuição da hipertensão arterial e da vasodilatação coronariana.

Há evidências de que a paternidade também estimula a liberação de oxitocina nos pais.

Um estudo de 2010 descobriu que tipos específicos de interação entre pai e bebê levaram a níveis mais altos de oxitocina. Isso inclui direcionar a atenção do bebê para certos objetos e incentivá-lo a explorar.

É possível controlar o nível de ocitocina no corpo humano?

Apesar de a ocitocina ser um hormônio desejado por muitos, quando em excesso pode trazer complicações para o indivíduo. 

Nestes casos, busca-se uma maneira para diminuir e controlar os níveis de ocitocina no corpo, ao invés de potencializá-los como muitos procuram. 

Naturalmente, no organismo humano produz um inibidor da ocitocina, o cortisol, hormônio produzido pelas glândulas supra-renais, causa os efeitos opostos, como o aumento da ansiedade. 

Estresse, pensamentos negativos, medo, ansiedade e sintomas relacionados à depressão diminuem o nível desse hormônio no organismo e, consequentemente, seus efeitos relacionados ao afeto e sociabilidade.

Além disso, no estudo sobre hipersexualidade, os trinta homens com transtorno hipersexual passaram por um programa de terapia cognitivo-comportamental e viram uma redução significativa em níveis de ocitocina após o tratamento.

Portanto, é possível, sim, diminuir os níveis de ocitocina no organismo nos casos em que ela estiver desregulada. 

Diante dessa perspectiva, e de tudo comentado ao longo do artigo, podemos evidenciar a importância de níveis equilibrados do hormônio ocitocina no organismo humano para a obtenção do bem-estar, qualidade de vida e uma longevidade mais saudável. 

Dr. Ítalo Rachid - Cremesp 114612

Médico ginecologista de formação, com quase quatro décadas dedicadas às Ciências da Longevidade Humana, é o fundador da Longevidade Saudável, introdutor da Medicina Funcional Integrativa no Brasil e já formou mais de 13 mil médicos nesse modelo de medicina focado na manutenção, promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.

Dr. Ítalo Rachid - Cremesp 114612

Médico ginecologista de formação, com quase quatro décadas dedicadas às Ciências da Longevidade Humana, é o fundador da Longevidade Saudável, introdutor da Medicina Funcional Integrativa no Brasil e já formou mais de 13 mil médicos nesse modelo de medicina focado na manutenção, promoção da saúde e melhora da qualidade de vida.

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Respostas de 2

  1. SIMONE disse:
    19 de dezembro de 2022 às 01:10

    A oxitocina é recomendada em caso de depressão… ansiedade?

    Responder
  2. Alzira Canella Maciel disse:
    24 de maio de 2024 às 09:44

    A Oxitocina poderia causar relaxamento mental para sono tranquilo e sem pesadelos?

    Responder

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